segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Final da Maratona Bíblica da AOR

Estão de parabéns todos os vicariatos que participaram da Maratona Bíblica da Arquidiocese de Olinda e Recife.

A Paróquia de Santo Antão, que representou o Vicariato Vitória, foi a grande vencedora.

Vejam as fotos da 3ª fase da Maratona Bíblica que aconteceu no domingo, 25/09, na Capela do Parque da Jaqueira:
























quinta-feira, 22 de setembro de 2016

JUBILEU DOS CATEQUISTAS – Programação 23 a 25 de setembro


Jubileu dos catequistas se inspira no lema do pontificado do Papa Francisco “Miserando atque eligendo (Olhou-o com amor e escolheu-o).


O evento, agendado no âmbito do Ano da Misericórdia, terá lugar em Roma de 23 a 25 de Setembro de 2016. O objetivo do evento, além de dar a oportunidade aos participantes de receber a Indulgência Jubilar, pretende recordar que a catequese e a educação religiosa - realizada pelos catequistas, professores de religião e educadores - é a primeira das obras de misericórdia espirituais: “Ensinar os ignorantes”. O Papa, na Misericordiae vultus, convida a contemplar e a pôr em prática estas obras de Misericórdia durante o Jubileu. A catequese, na verdade, é uma obra de misericórdia, porque aproxima aqueles que não conhecem Deus e ajuda aqueles que já O conhecem a amá-lo e a conhecê-lo ainda mais.
O Jubileu dos catequistas se inspira no lema do pontificado do Papa Francisco “Miserando atque eligendo (Olhou-o com amor e escolheu-o), que se refere a uma das homilias de São Beda o Venerável, Sacerdote (Hom 21; CCL 122, 149-151), onde se narra o chamamento de Jesus ao Apóstolo São Mateus.
Dentre as atividades marcadas, o Jubileu dos catequistas começará na tarde do dia 23 de Setembro com uma catequese sobre a vocação de S. Mateus. Os participantes serão distribuídos segundo as línguas em várias igrejas do centro de Roma. Junto da igreja de São Luís dos Franceses, os peregrinos serão convidados a contemplar a misericórdia divina através de uma das pinturas mais famosas do mundo que retrata a Vocação de São Mateus, localizada na Capela Contarelli dessa mesma igreja. A obra faz parte de uma série de pinturas sobre São Mateus Evangelista, que foram feitas por Caravaggio entre 1599 e 1600.
No dia seguinte, nas várias igrejas Jubilares, os catequistas terão a oportunidade de se preparar para a peregrinação que os conduzirá à Porta Santa da Basílica de São Pedro. Está prevista para estes momentos a adoração eucarística, a oração e a Lectio divina. Haverá também a possibilidade de celebrar o sacramento da Reconciliação durante todo o evento. Na peregrinação para a Porta Santa, os participantes poderão admirar alguns dos rostos de santos e beatos catequistas mais conhecidos, através dos quais se manifesta a misericórdia de Deus. Na tarde, o programa conclui-se com as Vésperas na Basílica de São João de Latrão que iniciarão com alguns testemunhos de catequistas provenientes de situações particularmente difíceis.
No Domingo às 10h00, na Praça de São Pedro, o Santo Padre Francisco presidirá à Santa Missa, com a qual se concluirá o Jubileu dos Catequistas.
A Vocação de São Mateus na obra de Caravaggio
A Vocação de São Mateus, também conhecida como O Chamado de São Mateus é uma pintura a óleo sobre tela feita pelo pintor italiano Michelangelo Merisi, conhecido no mundo inteiro como Caravaggio,  em torno ao ano de 1599. A obra faz parte de um grupo de três pinturas do mesmo autor para a capela do Cardeal Matteo Contarelli na Igreja de São Luís dos Franceses (em italiano San Luigi dei Francesi), localizada em Roma. 

A pintura representa o episódio evangélico (Mateus 9, 9-13, Marcos 2, 13-17 e Lucas 5, 27-28) e retrata o primeiro encontro entre Jesus e Mateus, um coletor de impostos que abandona o emprego para seguir Jesus.
A cena se passa em local pouco iluminado, onde a luz fraca é proveniente de uma janela. Mateus está sentado em uma mesa com outros quatro coletores de impostos que estão a contar o dinheiro. Todos estão vestidos com roupas modernas (como aquelas em uso na época de Caravaggio); é uma das primeiras vezes que foi representado um evento sagrado no presente e com grande realismo.

Detalhe de Jesus e Pedro
À direita duas figuras interrompem a cena: elas são Cristo e São Pedro. Um feixe de luz ilumina  os rostos, mãos e partes do vestuário, deixando o resto na escuridão. Jesus, com um gesto imperioso da mão estendida, mostra Mateus, o qual com o dedo apontado para si mesmo, surpreso parece perguntar a Cristo: "Estais me chamando? Eu mesmo?".
Detalhe: Criação de Adão, Michelangelo Buonarroti - Capela Sistina
Reparem como a mão estendida de Cristo lembra muito a mão feita por Michelangelo na Capela Sistina. Certamente Caravaggio teve muitas oportunidades de ver e estudar a obra de Michelangelo.
Os dois mais jovens, também coletores de impostos, se voltam para Cristo, mas parecem não compreender a magnitude do evento. Outros nem sequer levantam a cabeça e continuam a contar o dinheiro.
A Vocação de São Mateus marca um ponto de virada na forma como Caravaggio ilumina suas obras: nos quadros anteriores a sua pintura ainda é “clara”, as imagens são nítidas, sem contrastes, a luz é mais generalizada.
Detalhe do feixe de luz que ilumina a cena e guia o expectador
A partir deste momento, a iluminação da cena torna-se direcional: a luz perfura a escuridão a partir de diferentes ângulos com uma violenta intensidade dramática. A obra ganha vida e movimento por causa da luz e os personagens se movimentam como se fossem atores em  cima de um palco.
A luz, na Vocação de São Mateus é o símbolo da Graça Divina que afeta todos os homens: Mateus, no entanto, é o único a atender o chamado de Jesus. Ele é a transposição pictórica do conceito do livre-arbítrio: Cada homem pode optar por seguir ou não o caminho da salvação. Não devemos esquecer que a Igreja de San Luigi representava a nação francesa e, naquele momento, o rei da França, Henrique IV, tinha acabado de se converter ao catolicismo, de modo a escolher a Salvação.
Detalhe: São Mateus com o dedo voltado para si
A obra foi restaurada em 1939 e depois em 1965. As radiografias feitas durante a restauração revelam que a figura de São Pedro foi adicionada em uma data posterior, provavelmente para inserir no quadro uma referência direta á Igreja, a mediadora entre Deus e o homem.
Onde ver:
Igreja San Luigi dei Francesi
Piazza di San Luigi dei Francesi – Roma

FONTES:

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Que tipo de Bíblia você tem em casa?



Que tipo de Bíblia você tem em casa? 

 Bíblia Triste : Sou a Bíblia triste, meu dono até que me lê, mas não interpreta corretamente minhas Palavras e não pratica meus ensinamentos.


 Bíblia Rasgada: Sou a Bíblia rasgada, dentro de mim estão escritas palavras doce como o mel, mas meu dono muito desligado, me deixa em qualquer lugar e nas mãos de quem não tem cuidado! 

Bíblia Suja: sou a Bíblia Suja, sou colocada na estante como objeto de decoração. Fico lá no mesmo lugar, sempre aberta na mesma página, no mesmo salmo, pegando poeira. Ninguém me tira dali para ler e meditar meu conteúdo!
  

 Bíblia desanimada e esquecida: Sou a Bíblia esquecida e desanimada. Meu dono não me usa, não me leva para o grupo de oração, para os encontros de catequese... às vezes até me leva, mas depois não me procura mais. Fico lá no canto até a próxima semana. Se esquece de que sou a fonte inspiradora, luz que ilumina, Palavra que conforta, Pão que alimenta!
  

Bíblia Feliz: sou a Bíblia Feliz, sirvo sempre que sou desejada. Meu dono me carrega com orgulho, Me lê, acredita em minhas Palavras, pois sabe que sou para os cristãos a espada.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Mês da Bíblia

Setembro, mês da Bíblia!

  Palavra do Arcebispo

A cada ano, a Igreja Católica no Brasil considera setembro como o “Mês da Bíblia”. Dom José Antônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba e responsável na CNBB pela Ação Bíblica e Catequética, afirma: “Graças ao bom Deus, a cada ano vemos crescer nas comunidades de fé o gosto e o sadio anseio por conhecer a Palavra de Deus. Não é apenas curiosidade. É muito mais do que isso: há no coração de nossa gente um secreto desejo de sentido e de esperança. Há uma busca sincera e singela de experiências de fé. Nosso povo quer sentir a proximidade de Deus”.
 No contexto social e político que o Brasil vive nesse momento, é muito oportuno que, para o mês da Bíblia de 2016, a CNBB tenha escolhido como tema “Para que nele nossos povos tenham vida” e o lema “”Praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus”. Ao menos para os cristãos,  essa palavra aponta um caminho de saída para esse momento de crise nacional.

Essas palavras que parecem tão atuais foram proferidas no século VIII antes de Cristo, por um lavrador pobre, escolhido por Deus para ser profeta, isso é, porta-voz da palavra divina. Esse homem era membro de uma pequena comunidade e alguém desse grupo que sabia escrever registrou em um pequeno livro essas profecias. Nas nossas Bíblias, o livro de Miquéias está no meio dos “pequenos profetas”, pelo fato do seu texto ser breve, apenas sete capítulos. No entanto, ele foi um dos importantes profetas de Israel. Todos os cristãos conhecem uma profecia de Miquéias, citada pelo evangelho. No tempo em que Jesus nasceu, quando o rei Herodes perguntou aos professores da Bíblia onde o Messias haveria de nascer, esses responderam: “Em Belém de Judá, conforme está escrito no profeta Miquéias”. De fato, Miquéias havia ensinado ao povo que, nos momentos de crise, a salvação não viria das pessoas importantes e sim da pequena comunidade, fiel ao projeto divino. A mensagem de Miquéias se resume na palavra tomada como lema desse mês da Bíblia: “Ó ser humano, já foi te explicado o que é bom e o que Deus pede de você: praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar simplesmente com teu Deus” (Mq 6, 8).

O livro de Miquéias é simples e de leitura fácil. Para ajudar  a quem quiser compreender melhor o livro de Miquéias, a CNBB publicou bons subsídios que estão à disposição no site: www.edicoescnbb.com.br

A leitura dessa profecia insiste que o direito dos pobres seja preservado e que quem crê em Deus, sempre os defenda e tenha certeza de que Deus se manifestará sempre a favor dos pobres e injustiçados.

Abençoado e proveitoso mês da Bíblia para todos e todas!

Dom Antônio Fernando Saburido
Arcebispo de Olinda e Recife