Qual o direcionamento
exato para lançar a rede que fisgue novos catequistas que assumam a sua vocação
até então não percebida? E que...como também se responsabilizem no compromisso
de batizados sendo agentes evangelizadores na missão da Igreja?
Que pescaria árdua e
desafiadora para a Igreja, e de modo mais particular a catequese!
Mas, tal
questionamento seria uma inquietação primordial para nossa reflexão, já que há
uma gigantesca escassez de catequistas em nossas paróquias de diversas
realidades sociais, ora encarada nos grandes centros urbanos, ora nas
periferias.
Mas, como encarar a
realidade de poucos catequistas para um imenso mar de catequizandos que
encontram na Igreja um suporte de orientações e esclarecimentos que os ajudam a
crescer espiritualmente em sua fé?
Primeiramente, o alvo
eficaz para essa solução seria a juventude que, com sua juvenilidade, seu poder
criativo, sua dinamicidade – características da catequese renovada -
despertaria e facilitaria o entendimento dos mistérios da fé para nossas
crianças.
Aqui esclareço que defendo uma catequese direcionada pela juventude.
Não implica dizer que estou desvalorizando ou menosprezado os catequistas
adultos. Mas apresento os desafios
existentes, pois os catequistas jovens serão amanhã os catequistas
adultos.
Trazer os jovens para a caminhada de vida pastoral, em
época que a sociedade entrelaçada com seu pós-modernismo possui um vasto leque
de opções disponíveis aos jovens, oferecendo-lhes elementos para o consumo de
satisfações passageiras desenfreadas e exacerbadas, requer firme mobilização de
toda a Igreja e esforços dos pastores, a ajudarem esses jovens a perceberem e enxergar a realidade os quais
estão inseridos, para que não percam o sentido de viver.
Ora, a sociedade
constantemente lança redes de instrumentos para atraírem os jovens,
transformando-os em ímpios dependentes e prisioneiros. Os modernos celulares,
computadores, carros, ritmos de festas diversos, sites de relacionamentos,
entre outros, são alguns de milhares meios que a sociedade encontra para fisgar
jovens para o “seu” mundo, estabelecendo
assim uma sociedade individualista. Como também dificultando a imersão da
juventude na Igreja, que está dopado pelas ferramentas da pós-modernidade.
Parece o que foi dito,
seja um amontoado de “palavreado” corriqueiro. Na verdade, retrata a pura
realidade e que é preciso ter um olhar especial. E neste entrelaçado de coisas
onde fica a catequese? Em meio à desafiante pesca por catequistas jovens
incumbidos de evangelizar crianças e conduzi-las
para uma missão na Igreja, compete a cada um de nós despertarmos neles a sua vocação
de servir a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por último, é do nosso
conhecimento o processo que se dar uma pescaria. Redes e coragem são bons
sinais que se transformam em abundância. Sejamos
cada um de nós agente de pastoral esta rede em meio à juventude, para torná-los
catequistas. Mencionamos acima os desafios, mas tenhamos a certeza: Resgatar jovens para a Igreja será desafiador, mas não
difícil!
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